sábado, 16 de março de 2013
http://jus.com.br/revista/texto/19535/do-crime-de-quadrilha-ou-bando
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quarta-feira, 22 de agosto de 2012
O tempo e as Jabuticabas!
'Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver
daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela
menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela
chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir
quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.
Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos
para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem
para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio.
Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir
estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas,
que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões
de 'confrontação', onde 'tiramos fatos a limpo'.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo
majestoso cargo de secretário geral do coral.
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: 'as pessoas
não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a
essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente
humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta
com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não
foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados,
e deseja tão somente andar ao lado do que é justo.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse
amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.'
O essencial faz a vida valer a pena.
Rubem Alves
Marcadores:
tempo-vida-amigos-jabuticabas-anos-relógio
Corram para as colinas!!!
A partir de julho, quase ninguém será preso ou permanecerá preso no Brasil, diz jurista
*Dr.
José Firmino é Juiz de Direito aposentado, radialista, jornalista,
produtor e apresentador do Consultório Jurídico-TV Pajuçara, articulista
do Jornal Extra Alagoas, poeta, rotariano e advogado, Conselheiro
Seccional da OAB/AL e blogueiro do MaceióAgora.
Para
tristeza dos homens e mulheres de bem do Brasil a sociedade brasileira,
já há algum tempo, entrou para o ranking nada honroso do grupo dos
países mais violentos do Mundo, destacando-se pelo seu altíssimo índice
de violência urbana, doméstica, familiar e violência contra a mulher.
Essa
incomoda posição é colocada em pauta pela mídia nacional como
prioridade, passando a imprensa brasileira e estrangeira a praticar um
jornalismo investigativo onde a violência de todos os tipos, os crimes
de todas as modalidades e a livre e forte ação da bandidagem dão lugar
as manchetes extraordinárias dos jornais, revistas, rádios, TVs e blogs
em geral.
Certamente,
que o destaque do Brasil em relação aos outros países, neste quesito
violência, se deve ao elevado grau de desrespeito que predomina na
sociedade brasileira. Também, não se tem como deixar de fora a cultura
nacional de se querer levar vantagem em tudo, o infeliz jeitinho, o
coração “mole” das pessoas do bem, a impunidade predominante e a
corrupção incontrolável.
No
Brasil o gestor público, hoje quase que de modo generalizado, não
respeita os seus administrados, não respeita o erário, não respeita e si
mesmo e nem a sua própria família. Aqui a injustiça, a miséria, o
sucateamento dos órgãos da saúde, da segurança publica e da educação,
ano a ano, vêm se dando de forma geométrica e para compensar o governo
retribuiu as pessoas mais carentes com uma vergonhosa esmola denominada
BOLSA FAMÍLIA, que pode ser classificada como um instrumento eficiente
de corrupção eleitoral.
Não
é exagero dizer que os brasileiros vivem um caos social; que a
sociedade brasileira se tornou refém da bandidagem, uma bandidagem que
não exita em abusar da força e da opressão; que o Estado brasileiro se
mostra incapaz de vencer a calamidade social vivenciada pelos seus
concidadãos; que a classe política tem uma parcela considerável de culpa
em tudo isso e que o povo brasileiro já perdeu a esperança de viver num
País onde, realmente, todos sejam iguais perante a lei e perante o
Estado.
A
rigor, dizer que o Brasil não é um Estado democrático, não é exagero
algum, pois aqui a repressão não é controlada e o papel da policia no
controle da criminalidade é ineficiente. Pode-se afirmar que diante do
agigantamento das ações criminosas, praticamente não existe controle da
criminalidade.
Há
de se dizer, entretanto, que pior do que tudo isto é ser obrigado a
reconhecer que essa violência descontrolada, que transforma a todos em
escravos do medo, existe e a cada dia se fortalece mais, graças a
conivência de alguns grupos de policiais civis e militares; de alguns
representantes do Poder Legislativo municipal, estadual e federal; de
alguns poucos advogados e de alguns poucos membros do Ministério Publico
e do Poder Judiciário.
A
situação calamitosa do Brasil, em relação à violência, requer uma
urgente revisão constitucional, no que diz respeito a direitos e deveres
do cidadão brasileiro e a maioridade penal, dentre muitos outros pontos
incentivadores da violência. Requer uma legislação Penal e Processual
Penal mais rígida e uma aplicação da lei, sem interpretações favoráveis
ao crime e ao criminoso.
Entretanto,
o que se vê, na contra mão da realidade vivenciada pelo cidadão e pela
cidadã que habita o território brasileiro, é um Congresso legislando em
favor da impunidade, do crime, da desordem e da esculhambação
generalizada.
Esta
constatação se dá na medida em que o Congresso Nacional aprovou e a
Presidente da Republica sancionou a Lei n° 12.403, em 04 de maio de
2011. Essa Lei altera vários artigos do Código de Processo Penal de 1941
e, após sua vigência que se dará a partir do dia 05 de julho, somente
em situações excepcionais ocorrerão prisões em flagrante e serão
decretadas prisões preventivas.
Na
pratica, os bandidos que praticarem os crimes de homicídio simples,
roubo a mão armada, lesão corporal gravíssima, uso de armas restritas,
desvio de dinheiro público, corrupção passiva, peculato, extorsão,
dentre outros, dificilmente terão as suas prisões preventivas decretadas
ou as suas prisões em flagrante mantidas.
Como
se isso não bastasse, o Congresso concedeu e a Presidente ratificou,
através da lei mencionada, poderes ao Delegado de Policia para soltar
qualquer criminoso preso em flagrante, desde que o crime cometido seja
punível com de até quatro anos de prisão, mediante pagamento ou não de
fiança.
Isso
faz com que o ladrão que furtou o seu carro, o receptador que receptou
os seus bens furtados, o criminoso que matou o seu parente no transito,
que assediou a sua filha e que lhe ameaçou de morte, não passe uma noite
se quer na cadeia, porque a partir do dia 05 de julho, quase ninguém
será preso ou permanecerá preso no Brasil.
Este é o presente que os Deputados Federais, os Senadores e a Presidente da Republica dão aos brasileiros.
Sala de Aula
por Molina, André
A
avidez em busca do conhecimento e do saber, às vezes nos leva,
inconteste, a perder o foco daquilo que nos propusemos aprender,
efetivamente. A sede do saber faz com que levemos a um segundo plano a
ementa constituída de determinada matéria, condicionando todos os demais
colegas a um aprendizado, naquele momento, de pouco teor e conteúdo
científico, devido a nossas interrupções e questionamentos, às vezes sem
grande valor.
É
certo e se tem o direito/dever de questionar as dúvidas com os
professores/mestres em sala de aula ( e não temos só este momento para
fazê-lo, uma vez que todo o corpo docente se dispõem a ajudar os
acadêmicos fora do horário de aula ), desde que sejam abrangentes ao
assunto em discussão. Caso contrário, ao abrir uma discussão de menor
valor ao aprendizado, cedemos espaço para debates e conversas paralelas e
o comprometemos, inconscientes, o tempo de aula ( que já é curto e
caro, diga-se de passagem ), bem como obrigamos os demais colegas de
sala a perder a atenção do assunto aplicado.
As
intervenções dos participantes devem ser saudáveis, sucedendo e
fornecendo esclarecimentos e base para um aprendizado coletivo de
qualidade e resultados extremamente satisfatórios.
“A sala
de aula deve ser um celeiro de dúvidas e, quando estas existirem, ela
não deve ser vista como um espaço material, mas, sim, como um instante
de construção sócio-intelectual. Dessa forma, desejo explicitar o fato
de que a faculdade necessita romper seus próprios limites físicos e se
fazer vida com a vida. Portanto, a sala de aula é um espaço para
investigação, para a busca de pistas que componham a construção do
saber, que é um dos valiosos papéis da dúvida e, também, uma instância
socializante, uma vez que nos permite estabelecer contato com uma imensa
diversidade de seres e formas pensantes que precisam ser ouvidas e,
conseqüentemente, respeitadas. É, ainda, um laboratório de formação e
informação intelectual, passando a ser uma via que nos possibilita
perceber outros caminhos.
E,
com isso, dizer que a aprendizagem exige uma mediação integrada, em que
o aprender se torne prazeroso à medida que se faça significativo."*
*Jorbson Bezerra
Molina, André
Ser Acadêmico do Direito
Se quiseres ser um verdadeiro acadêmico
Não aprenda só o superficial,
Pois o difícil pode se tornar barreira vencida.
Para aquele cujo momento chegou agora, nunca é tarde demais!
Aprender o ABC não basta, mas aprenda-o.
Procura na faculdade o que deseja para tua vida,
Pois ela te recolherá, orientará, dirigirá.
Confia nos teus mestres: eles não te decepcionarão.
Se não tens teto, cobre-te de saber,
De vontade, de garra.
Se tens frio, se tens fome,
Agarra-te ao livro: ele é uma boa arma para lutar.
Se te faltar coragem,
Não tenha vergonha de pedir ajuda.
Certamente haverá alguém para te estender a mão.
Sê leal, fraterno, amigo, forte!
Nunca te deixes ser fraco, desleal, covarde.
Pois tu, jovem acadêmico,
tens que assumir o comando do teu país.
Respeita para ser respeito.
Valoriza para ser valorizado.
Espalha amor para seres amado.
Não tenhas medo de fazer perguntas:
toda a resposta terá sentido.
Não te deixes influenciar por pensamentos alheios ou palavras bonitas.
Tenha a tua própria linguagem (aperfeiçoa-te).
Quando te deparares com a injustiça, a impunidade, a corrupção,
a falta de limites, o abuso de poder,
Pensa na existência de tudo o que te cerca e em tudo o que aprendeu.
Busca o teu ideal e lembra: um valor não se impõe, se constrói.
Não faça do teu colega, uma escada para subir.
Isto é imoral e a imoralidade não faz parte da tua lição.
Autora: Marina da Silva
Não aprenda só o superficial,
Pois o difícil pode se tornar barreira vencida.
Para aquele cujo momento chegou agora, nunca é tarde demais!
Aprender o ABC não basta, mas aprenda-o.
Procura na faculdade o que deseja para tua vida,
Pois ela te recolherá, orientará, dirigirá.
Confia nos teus mestres: eles não te decepcionarão.
Se não tens teto, cobre-te de saber,
De vontade, de garra.
Se tens frio, se tens fome,
Agarra-te ao livro: ele é uma boa arma para lutar.
Se te faltar coragem,
Não tenha vergonha de pedir ajuda.
Certamente haverá alguém para te estender a mão.
Sê leal, fraterno, amigo, forte!
Nunca te deixes ser fraco, desleal, covarde.
Pois tu, jovem acadêmico,
tens que assumir o comando do teu país.
Respeita para ser respeito.
Valoriza para ser valorizado.
Espalha amor para seres amado.
Não tenhas medo de fazer perguntas:
toda a resposta terá sentido.
Não te deixes influenciar por pensamentos alheios ou palavras bonitas.
Tenha a tua própria linguagem (aperfeiçoa-te).
Quando te deparares com a injustiça, a impunidade, a corrupção,
a falta de limites, o abuso de poder,
Pensa na existência de tudo o que te cerca e em tudo o que aprendeu.
Busca o teu ideal e lembra: um valor não se impõe, se constrói.
Não faça do teu colega, uma escada para subir.
Isto é imoral e a imoralidade não faz parte da tua lição.
Autora: Marina da Silva
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